Alguns pontos de interesse histórico no Rio de Janeiro



Vou parar de falar de política porque já estou um enauseado. Acabei de ler o livro 1808 de Laurentino Gomes que foi lançado com a intenção de prestigiar os 200 anos da chegada da família real ao Brasil em 1808. O que encontrou quando aqui chegou D. João VI? Uma terra exuberante do ponto de vista da natureza e do seu relevo, mas muito pobre culturalmente com uma gente deseducada e uma cidade suja e fedorenta. Mas o que mais me interessa é o que restou da memória da passagem da família real aqui por estas paragens cariocas. O primeiro grande monumento é o paço de São Cristóvão, doado a D. João VI pelo negociante Elias Antonio Lopes. Neste casarão viveram os governantes do Brasil por 80 anos, lá nasceu e imperou D. Pedro II. Atualmente este importante monumento da memória nacional é de propriedade da UFRJ abrigando um museu de ciências naturais (museu nacional). Pouco se vê da função original os a frescos da parede estão recobertos por uma tinta branco-amarelada, o que lembra ainda são as iniciais do seu antigo dono (PII) nas portas da entrada principal. Hoje aquele prédio é uma tristeza, muito mal gerido, caindo aos pedaços nem sequer um resquício do que representou no passado: um dos centros de poder do Brasil. É um museu muito chato.



Figura 1 - Palácio Real da Quinta da Boavista por Thomas Enders.




Figura 2 - Uma foto mais recente tirada por mim em dezembro de 2006. Nota-se que o palácio adquiriu 2 torres laterais


Figura 3 - Visão mais aproximada da entrada do palácio.


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