D. Pedro II, o Imperador presidente.

Eu ia tentar elaborar um título contrastando as qualidades do nosso admirado Imperador com o  atual presidente da republiqueta em que vivemos hoje, mas percebi que seria impossível realizar tal contraste. O abismo é por demais profundo, e realizar este contraste seria conspurcar a memória do  egrégio estadista que foi D. Pedro II. Esta breve introdução foi para comentar a reportagem da revista veja (edição de 28 de abril de 2010), a Razão nos Trópicos.
Quem se interessou pela biografia de Pedro d`Alcantâra, pôde verificar como sua educação foi planejada para que ele fosse um monarca esclarecido e ciente de suas obrigações para o com o País que um dia governou. Dentre as inúmeras lições, ele aprendeu a ser bom, sustentar o justo e a temer a Deus.
A reportagem tinha o desiderato de anunciar que as inúmeras cartas de D. Pedro II aos intelectuais da época vão ser digitalizadas e colacadas na internet para consulta pública. É interessante como nosso monarca era desenvolto em várias áreas do conhecimento, se comunicando muito bem com especialistas de diversas estirpes. Um destes era Louis Pasteur, cujo instituto em Paris ajudou financeiramente a se fundar, por este motivo e pela admiração alcançada pelos seus conhecimentos, ganhou em sua homenagem um busto, que se encontra no museu do Instuto Pasteur em Paris. Uma outra história interessante sobre o apoio de D. Pedro II na fundação do Instituto Pasteur se cruza com a biografia do nosso mais ilustre médico e sanitarista, Oswaldo Cruz. Conta-se que quando este foi fazer um curso de bacteriologia em Paris, recebeu apoio integral através de uma bolsa graças ao suporte de Pedro II ao Instituto, mesmo após o Brasil se encontar em pleno regime republicano e após a morte do monarca deposto!!!
Com isso posto, peço a gentileza do leitor que tire as suas próprias conclusões sobre o descalabro em que o nosso país mergulhou nos últimos 130 anos.

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