Educação tradicional vs. construtivista

Sou de uma geração que passou mais de 30 anos sentado num banco escolar (em todos os níveis) tentando aprender alguma coisa. Claro que não sou da época da palmatória, da genuflexão em cima de grãos de milho e outros castigos sádicos tão comuns nas narrativas de nossos pais e avós. Apesar disso, a escola para mim sempre foi um lugar para ficar sentado ouvindo a preleção do magister. Como sou professor, de uma forma ou de outra, sempre reproduzi isto, mas com uma pulga atrás da orelha. Durante meu curso universitário ( e também um pouco do ensino médio, quer dizer, 2o. grau) eu achava as aulas inúteis, salvo as ministradas por poucos professores.
Para resumir a ópera, meu filho esta prestes a entrar na pré-escola e a escola que ele está matriculado utiliza o princípio construtivista. A minha preocupação é que andei lendo em umas revistas que este método não se presta à alfabetização, que o método antigo (b a ba) seria o melhor. Fui conversar com a pedagoga da escola e fiquei mais tranquilo. Minha real preocupação não é o método em si, mas a anarquia. O ser humano precisa de disciplina e isso eu tinha dúvida se existia nas escolas mais modernas. O planejamento também é fundamental, toda a prática de ensino tem que ter objetivos e metas mínimas.
O mundo está mudando, ou melhor, as pessoas estão mudando, as crianças hoje são diferentes e precisam de algo diferente. A educação deve também evoluir, para onde é que é a grande dúvida...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Memórias de Adriano

Museu do Primeiro Reinado

Mudanças e mais mudanças